Contrários…

Às vezes eu preciso de nada mais que um sorriso… apenas isso para me alegrar.

Mas não seria qualquer sorriso, seria o seu.

O tempo foi passando e eu achei que isso ajudaria, pois ou eu conseguiria ou deixaria para lá. Mas não… O tempo só aumentou um sentimento que parece ser tão forte, mas tão frágil ao mesmo tempo.

A única coisa que eu tenho certeza é que eu me joguei. Me atirei de um penhasco sem medo de cair, já que eu achava que a queda não teria um fim… Mas teve.

Eu fui quebrada em mil pedaços e demorei para me reconstruir, mas um conserto nunca deixa a peça como a obra original.

Eu mudei… Uns dizem que para melhor, outros ainda me criticam..

Minhas perspectivas a respeito do amor mudaram também. Me tornei mais fria, mais racional e não pretendo me jogar de novo. Pelo menos não agora.

Por mais que eu esteja mais cuidadosa, eu sinto falta. Sinto falta de chorar por alguém, de sentir borboletas no estômago, de tremer ao ver alguém se aproximar. Eu sinto falta porque isso já não faz parte de mim. 

Ver alguém se aproximar tornou algo tão normal quanto um copo d’água. Mas essa água pode ser adoçada. Porém, também poderá se salgar. Depende de como o próximo irá temperá-la, ou até você mesmo dependendo das voltas que o mundo der.

Mas independente disso, eu gostaria de agradecer por ter me mostrado os dois lados da moeda. Como é amar intensamente e como é se fechar para o mundo. Agradeço por cada sorriso e por cada lágrima. Por cada dor e por cada momento de felicidade. Agradeço por você ter ficado, mas ainda sofro por ter ido.